terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Lotéricas não podem fazer bolões e são fiscalizadas, diz Caixa

A Caixa Econômica Federal informou nessa terça-feira que as lotéricas são proibidas de fazer bolões e que, para isso, realiza fiscalizações periódicas nos estabelecimentos credenciados. Segundo a assessoria, as visitas às lotéricas são feitas por consultores regionais que relatam as devidas irregularidades à gerência nacional da instituição.
As irregularidades devidamente comprovadas são punidas de acordo com a sistemática de sanções administrativas, que incluem advertência, multa, suspensão e revogação compulsória da permissão.
Hoje, em nota, a Caixa afirmou que que o comprovante emitido pelo terminal de apostas é o único documento que habilita o recebimento de prêmios. Segundo a assessoria, todas as lotéricas são obrigadas a afixar em local visível ao público o cartaz intitulado "Proteja Seu Prêmio" (em anexo) que contém as informações necessárias para os apostadores realizarem suas apostas com segurança.
A licença de funcionamento da unidade lotérica Esquina da Sorte em Novo Hamburgo/RS está suspensa até o fim da apuração de denúncia de estelionato. "Caso se confirme a existência de irregularidade será aplicada a penalidade prevista nas normas internas, que podem ir de uma simples advertência até a revogação compulsória da permissão, de acordo com a gravidade do fato", afirma a Caixa.
Bilhete
A Caixa investiga um suposto bilhete premiado no valor de R$ 53 milhões, que um grupo de moradores de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, alega ter acertado num bolão.
Segundo a assessoria da Caixa, o órgão não tem conhecimento do suposto bilhete, uma vez que o prêmio foi acumulado para R$ 61 milhões, com sorteio marcado para a próxima quarta-feira.
Ainda de acordo com a assessoria, o grupo de moradores teria procurado a lotérica em que o bilhete foi comprado munidos apenas de cópias do mesmo, mas o suposto bilhete original não foi localizado e não tem registro.
fonte:site terra

O Provocador Marco Antonio Araujo

Inúmeros colegas da imprensa já deram o recado: a audiência dos Jogos Olímpicos de Inverno foi surpreendente. Quem achava que a Record ia entrar numa fria se deu mal.

O povo não é bobo. É capaz de ligar seu televisor para conhecer e se encantar com novidades. O brasileiro é curioso e tem bom gosto. Não é o estúpido que alguns barões da mídia acham.

O que me interessa discutir aqui não são as estranhas regras do curling ou do skeleton, mas as entranhas de outro jogo. O de esconde-esconde. Não aquele da infância de todos nós. Mas a brincadeira que a Globo faz com seus telespectadores.

A Velha Senhora detinha os direitos de transmissão dos Jogos de Inverno há anos. Mas o escondeu de todos nós. Pagou para não exibir. Nem deixar que outros exibissem. Encastelada no Jardim Botânico, decidiu o que uma nação gostaria ou não de acompanhar. Talvez porque nos julgue estúpidos demais.

Mas tão estúpidos que a Globo resolveu simplesmente ignorar os Jogos de Vancouver. Não deram um segundo sequer sobre esse fenômeno que tomou conta das nossas telinhas. Esconderam de novo! Em resposta ao Estadão, que no último dia 19 publicou a pergunta óbvia (por que vocês não falaram dos Jogos de Inverno?), veio a arrogância.

Descreve o jornal: “a emissora alega que não falou sobre o evento porque não viu fato ‘relevante’ (um competidor morreu em uma prova), não possui os direitos de transmissão – que foram da Globo até 2006 e agora são da Record – e porque não possui ninguém de sua equipe lá cobrindo. Opa: e a turma do Sportv?”, conclui a colunista Keila Gimenez.

Traduzindo: em 2006 foram realizados os Jogos de Inverno de Turim, na Itália. Lembra? Não, ninguém pode lembrar, só os executivos mestres globais.

A morte do atleta georgiano, no luge, foi tão irrelevante que a imprensa mundial noticiou. Sobre a turma do Sportv, eles são da Globo, estão lá, dividem a cobertura de inúmeros outros eventos, vivem usando microfone com o logotipo das duas emissoras, mas neste caso… e agências de notícias? Coitada, a Globo não deve assinar nenhuma delas.

Esse esconderijo platinado é bem amplo, nele cabe um montão de coisas. Nesse esconde-esconde, ficamos sem ver as Diretas Já. Esconderam mais de um milhão de pessoas no comício do Anhangabaú. O Lula só apareceu quando virou presidente da República. Aí não dava mais pra esconder.

Leonel Brizola e Luís Carlos Prestes não tiveram a mesma sorte. Sumiram.

Precisaram morrer para aparecer. Aí já era tarde. Só de uma coisa eu não reclamo. A Glória Maria pode continuar escondida.

A Globo, pensando bem, escondeu o quanto pode a história do Brasil. Quem estudar nosso país pelos arquivos do Jornal Nacional nem vai saber que houve uma ditadura militar.

Por isso, temos que torcer para que a concorrência aumente. Para que não haja líder absoluto, concentração de poder, esconderijos.

Aí, sim, a Velha Senhora vai ter que se esconder. De vergonha.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

notícias

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